segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Betrayal lover face

Against your pricks
I cover bed with cotton.
I lay and gloom drills
sweetie world belly bottom.

Exchange soft pound
for heavy ammount.
Facing this tumble
As one soldier I rumble

One Sum of words
the poison for metaphor
Cross over the skies
poem feeling meteor.

His imprision sentences
devores me as mace.
Conquer my curse
betrayal lover face.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Peço aos artistas e público que comecemos uma postura mais ativa quanto a série de conflitos que nos cercam.

Faixa de gaza:


Prenúncio de um genocídio,
Homicídio omitido,
Permitido, partido, sortido,
Um pacote de balas,
Doce juventude,
Perdida, partida:
Dor.

Socorram,
Uma Faixa,
Agulha, linha,
Esparadrapo,
Sangra, Sangra,
Fissura Irreparável.

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Gaza strip

Presage of genocide,
Omited homicide,
Allowed, flawed, assorted,
A candy packet,
Sweet youth,
Lost, flawed:
Pain.

Rescue,
One Strip,
Niddle, line,
Bleed, Bleed,
Irreparable fissure.

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terça-feira, 23 de setembro de 2008

Mundinho intimista...


É impressionante como determinadas convenções nos meios de comunicação informal se fazem reais, hoje fui informada por uma de minhas colegas de trabalho, frase do Grande Sílvio, que a mais ou menos uma semana está terminantemente proibido o envio de e-mails em letras maíusculas na comunicação interna de trabalho, soa pouco gentil alegaram, parece que estamos gritando.

E assim fico idealizando nesta falsa idéia de que podemos nos tornar efetivamente próximos ou cordiais com pessoas que pouco conhecemos por esta nova linguagem que a internet está proporcionando. Torna-se desconcertante porque se o termo e-mail deriva da significação correio eletrônico, estamos falando de troca da correspondência pela eletrônica. E por acaso quando alguém escrevia coisas em letras garrafadas ou simplesmente com letras maiúsculas você rasgou a carta dizendo: - Que ódio ele está gritando comigo!

Particularidades de um mundo onde todos querem parecer íntimos com pouco fundamento.
A réplica de minha afirmação está na quantidade de candidatos a vereador que usual apelidos, nomes ou simplesmente a associação a sua profissão, vide. Isso em algum momento deu credibilidade a algum candidato?! Sendo positivo ou não parece uma mera expeculação este tipo de associação nomes e profissões, fica tudo muito intimista, criando uma ilusória expectativa, eu conheço as suas fraquezas e necessidade e sou próximo a sua realidade, só pela bendita associação a determinada classe trabalhadora.

Como companheiros e companheiras já virou bordão, mais que registrado de nosso presidente, cabe agora anônimos e aspirantes a vida política se associarem a profissões, normalmente de pouca especialização, normalmente desfavorecidos pelas políticas públicas, para induzir que sabe ou que conhece seu drama.

Por acaso o meu drama está em cartaz? Como cidadãos brasileiros temos sim, problemas em comum e não precisa ser o Sr Manoel da Padaria para saber e se colocar no papel do povo para o povo, eu sei do que você precisa, eu sou o tiozinho, o fulaninho, tudo em diminutivo, mais chegado. Na cultura do um pra lá, dois pra cá o povo se vira como pode fica íntimo e muitas vezes mal sabe sob quais meios e sob quais víboras soberanas que já atuam por anos na política vão ter de dialogar.

Eu conheço, eu sei do que você precisa! Mas o que eu preciso agora é do seu voto! Porque com um salário de 8 MIL REAIS MENSAIS POR 4 ANOS certamente eu sei que tudo o que mais preciso poderei comprar com um salário desses e que provavelmente vou esquecer ao longo dos 4 anos tudo o que você irá precisar...

Gostou? É porque eu preciso do seu voto!
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Kissu
V-chan

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Depois de alguns longos meses sem postar, confesso que ando sentindo falta da escrita, minha velha amiga e companheira, assim devo retomar a atividade dos contos que praticava com muita freqüencia apesar do pouco tempo. Era um exercício de escrita fabuloso e de memória mais ainda, não sei se meus anseios me assemelhavam a contos baratos ou folhetins da teledramaturgia brasileira, mais sob a ausência de um dos meus correspondentes e dos víveres responsáveis pela subsistência de meus sonhos estarem desfavoráveis entrego me mais um vez a esta prática.

Ainda sem ou com quase nenhuma idéia daquilo que vos será apresentado seguem os meus loucos contos...

A chuva derretia os pequenos montes de terra, os meninos deixavam-se molhar enquanto as meninas seguiam com pastas sob a cabeça cobrindo os cabelos espichados, os sapatos tocavam o chão com passos apressados e delicados, era necessário salvar-se. A sabedoria dos animais que contemplavam o milagre das águas retornarem dos céus não foi herdada por aquelas moças em que as meias brancas já estavam terrosas pelos pingos de água que respingavam nas largas passadas. Os meninos debruçavam-se mesmo molhados para tentar contemplar os vestígios de pernas, braços, corpos que se exibiam na transparência das roupas e da maneira pouco graciosa que as figuras juvenis fugiam da chuva, todos inscritos sob a mesma freqüência, sob o mesmo frescor vital, que talvez a minha figura não havia agraciado.

Eu tinha dezessete anos, e ainda me lembrava dos cabelos curtos, modismo inventado em meus acessos de raiva, segurados por presilhas curtas e vermelhas que continham todo alvoroço que o vento poderiam me causar. Os ombros de minha desajeitada figura curvavam-se sob uma pasta de couro marrom, enquanto as passadas contidas desviavam-se das poças d'água. No intuito de resguardar-me detive o desejo de banhar-me sob a chuva, ainda sim, às vezes, distraia-me, conduzida pelo frescor e do aroma que emanava naquela emulsão, onde as pequenas gotículas desfaziam a a seca camada de terra, reagiam numa reação não explicitada nos livros de química mas comum aos homens da poética. Conduzida naquela indecifrável formulação erguia minha face aos céus, e as gotas resvalavam sob minha pele, estavámos todos condenados a mesma sentença, ressoava do místico encontro da água com meus poros. Sob todos os estratagemas do homem estávamos todos conjugados por aquele fenômeno, dádiva, mistério natural que embalou os exaustos com a canção que os respingos compuseram de encontro aos telhados.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Eu ainda não entendi porque estou postando, mas sinceramente tudo que estou escrevendo está sendo pensado em inglês (that`s sounds good: está sendo pensado = means telemarketing... )
Talvez o fato de pertencer a uma empresa paulista reforce os gerúndios, particípios compostos em modo present perfect e esse estar que deriva deste beeing bla bla...

É muita verborragia pra pouco blog, pra pouco post então devo conter me.

Dois segundos de reflexão e um pouco de Kono Sora ni... não é remédio, é só mais um repertório nipônico na minha pasta de músicas de meu pc todinho, we can go everywhere ... so lovely...

Seria este um post existencialista pelo meu método de tentativa e erro, por compreender que não gosto de grandes despedidas e que estou entre a cruz e a espada. Hoje encerrei meu estágio no CAP e acabei tudo bem facinho, saí de fininho e fiquei pensando nesta minha habilidade de sair pela tangete, sem incomodar, é fácil quando os outros do grupo vêm que isso passou despercebido. E muito doloroso pra você quando se tem consciência de que isso ocorreu, infelizmente a única coisa que pude ter de lição é que dificilmente na vida as recíprocas são verdadeiras. Reagimos de maneira tão divergente sobre as mesmas coisas, por mais parecidos que dois seres sejam a recepção, leitura, mensagem - os esquemas que habitavam seu livro de português por anos - nunca se processarão da mesma maneira em nós.

Não há como pagar na mesma moeda, pode-se dar a César o que é de César, mas certamente os "Césares" não encontrarão a mesma postura sob tal pagamento.

O fato é que sob este viés concluo a minha submissa condição de não fazer-me presente, doce humildade, descuido com o próprio ego. E uma ponta de insegurança ao esperar uma resposta, uma falta, como perceberam minha ausência. Não no caso inicial, mas todas as outras vezes com todas as outras pessoas. A situação é desconcertante para a minha formação artística, em que mesmo após sua morte deseja ser lembrado. Como eu desenvolveria histórias tocantes, ou no mínimo memoráveis se a autora provém de desprezíveis traquinagens para se fazer notar ou desaparecer... se fosse um aplicativo do windows hoje eu estaria criando um ponto de restauração, mas dispondo-me a mudar quero anular todo o conteúdo anterior.

Não seria nada a ponto de salvar a humanidade, mas gritaria após este post: -Eureka!
Por reconsiderar o fato de salvar a mim mesma.

Aliás anda-se recomendável as minhas playlists
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~kissu wo moratte

V-chan