Hayo,
posts seguidos...será isso uma dádiva de Deus?
Estou aproveitando todo o periódo livre perto de "PC's" para bolar posts ou bater papo com os visitantes... ossos do ofício, mas no fim é um ofício extremamente agradável(risos).
Ando um pouco afastada dos eventos de anime, mas notando sempre em leves mas agradáveis proporções como os fãs de anime andam se articulando e firmando este movimento. Me recordo do período que comecei a desenhar há 12 - quase 13 anos atrás que se enunciava em todos os lugares que a onda do anime seria algo passageiro. Todos os profetas da época estavam errados - até mesmo a mãe Dinah errou ao dizer que parte do clube da portuguesa carioca ia desabar (eu sei disso porque era perto da minha casa) - principalmente quando se referiram aos animes e mangás.
De fato, reconheço que ainda falta um reconhecimento da sociedade com relação a este movimento, afinal passei por uma série de provações neste assunto, principalmente com meu trabalho final de graduação. Mas enfim, sobrevivi.
Ao menos sei que aos poucos o povo se articula e começam a impulsionar um pequeno movimento, os ganhos foram muitos, mas ainda falta muito a se conquistar (obviamente).
Um exemplo disso são as publicações recentes no campo dos quadrinhos, principalmente no Brasil, com teses ou projetos científicos debruçados no mangá. Apesar dos quadrinhos ainda estarem de forma marginal no meio acadêmico algumas universidades iniciam um tímido investimento na área. Decerto que ainda não dá para enunciar pra família no almoço ( e época de vestibular) a seguinte frase: "- Mãe, vou ser mangaká!"
No mínimo podem perguntar: "- Isso se come com o que?!"
Apesar da dificuldade, alguns grupos conseguiram firmar seu papel na lista dos eventos de todo o Brasil. O maior exemplo disso vem dos "cosplayers", há uns 6/7 anos atrás um cosplayer era no mínimo um lunático que era motivo de chacota do público de anime, hoje o quadro se reverteu e alguns eventos já estão filiados ao campetonato mundial de cosplay. De onde será que vem essa mudança?! Da persistência - obviamente.
E assim sigo numa convocação geral aos desenhistas de mangá, que espalham cartazes, se reunem em escolas ou criam comunidades e fóruns via web, mas ainda não conseguiram uma frente forte nos eventos. Uma amostragem deste tipo de comportamento ocorreu hoje pela manhã ao visitar a esocla na qual cursei meu ensino médio. Havia um cartaz convidando desenhistas, o cartaz estava repleto de desenhos de mangá. Eles indicavam um site e todos os desenhistas daquele grupo eram desenhistas de mangá. Eles tiveram um de iniciativa que fazia um mini recrutamento e uma maneira de se reunirem e trocarem experiências, mas a mesma postura infelizmente não é notada nos organizadores de eventos.
Posso afirmar isso com precisão, porque muitos zines são vendidos em ventos quase que de maneira clandestina, ou associados a estandes de lojas. Quando há a divulgação de alguns eventos no rio via orkut eu smepre pergunto na comunidade se haverá um espaço para zines e a grande maioria dos eventos não disponibiliza este tipo de espaço, e só se você relutar um pouco mais é que encontrará alguma reposta do organizador perguntando:
"- Você vai vender zine, quer montar um estande?"
E assim seguimos de evento e evento com poucas ou nulas oprtunidades, enquanto os cosplayers ganharam a força, os zineiros seguem a margem e isso desmotiva olheiros de editoras e uma possível política de incentivo a publicações nacionais, mesmo que de ordem amadora. Poderiamos pensar numa associação dos zines por estado, em que se organizasse um contrato exclusivo com uma gráfica para que se barateasse um pouco mais os custos. Pode parecer um pouco utópica a idéia anterior, mas seria interessante ter um cadastro nacional de zines com um sistema de distribuição nacional, ou ao menos um catálogo on line com objetivo de divulgação. Uma política que surtiria efeito e que provavelmente estimularia o número de otakus a obter um zine, porque de fato para vender zines precisa-se de um poder de convencimento semelhante ao homem do baú, já que otaku é duro -tendo que comprar os mangás japoneses, ir a envento e ainda comprar zines - "diz aê Lombardi"!(risos)
Aqui fica o pedido, talvez um desejo que essa inicativa se efetive, um desejo de ter um pequeno nicho de mangá nacional e algum dia poder falar no almoço de domingo:
"- Mãe vou ser mangaká!"
E que ela ao menos saiba o que é para me responder: "- Filha tem certeza que quer fazer isso? Você não vaimorrer de fome não?!" Apesar da persistência ou resitência da reposta já seria um bom começo.
Fico por aqui.
posts seguidos...será isso uma dádiva de Deus?
Estou aproveitando todo o periódo livre perto de "PC's" para bolar posts ou bater papo com os visitantes... ossos do ofício, mas no fim é um ofício extremamente agradável(risos).
Ando um pouco afastada dos eventos de anime, mas notando sempre em leves mas agradáveis proporções como os fãs de anime andam se articulando e firmando este movimento. Me recordo do período que comecei a desenhar há 12 - quase 13 anos atrás que se enunciava em todos os lugares que a onda do anime seria algo passageiro. Todos os profetas da época estavam errados - até mesmo a mãe Dinah errou ao dizer que parte do clube da portuguesa carioca ia desabar (eu sei disso porque era perto da minha casa) - principalmente quando se referiram aos animes e mangás.
De fato, reconheço que ainda falta um reconhecimento da sociedade com relação a este movimento, afinal passei por uma série de provações neste assunto, principalmente com meu trabalho final de graduação. Mas enfim, sobrevivi.
Ao menos sei que aos poucos o povo se articula e começam a impulsionar um pequeno movimento, os ganhos foram muitos, mas ainda falta muito a se conquistar (obviamente).
Um exemplo disso são as publicações recentes no campo dos quadrinhos, principalmente no Brasil, com teses ou projetos científicos debruçados no mangá. Apesar dos quadrinhos ainda estarem de forma marginal no meio acadêmico algumas universidades iniciam um tímido investimento na área. Decerto que ainda não dá para enunciar pra família no almoço ( e época de vestibular) a seguinte frase: "- Mãe, vou ser mangaká!"
No mínimo podem perguntar: "- Isso se come com o que?!"
Apesar da dificuldade, alguns grupos conseguiram firmar seu papel na lista dos eventos de todo o Brasil. O maior exemplo disso vem dos "cosplayers", há uns 6/7 anos atrás um cosplayer era no mínimo um lunático que era motivo de chacota do público de anime, hoje o quadro se reverteu e alguns eventos já estão filiados ao campetonato mundial de cosplay. De onde será que vem essa mudança?! Da persistência - obviamente.
E assim sigo numa convocação geral aos desenhistas de mangá, que espalham cartazes, se reunem em escolas ou criam comunidades e fóruns via web, mas ainda não conseguiram uma frente forte nos eventos. Uma amostragem deste tipo de comportamento ocorreu hoje pela manhã ao visitar a esocla na qual cursei meu ensino médio. Havia um cartaz convidando desenhistas, o cartaz estava repleto de desenhos de mangá. Eles indicavam um site e todos os desenhistas daquele grupo eram desenhistas de mangá. Eles tiveram um de iniciativa que fazia um mini recrutamento e uma maneira de se reunirem e trocarem experiências, mas a mesma postura infelizmente não é notada nos organizadores de eventos.
Posso afirmar isso com precisão, porque muitos zines são vendidos em ventos quase que de maneira clandestina, ou associados a estandes de lojas. Quando há a divulgação de alguns eventos no rio via orkut eu smepre pergunto na comunidade se haverá um espaço para zines e a grande maioria dos eventos não disponibiliza este tipo de espaço, e só se você relutar um pouco mais é que encontrará alguma reposta do organizador perguntando:
"- Você vai vender zine, quer montar um estande?"
E assim seguimos de evento e evento com poucas ou nulas oprtunidades, enquanto os cosplayers ganharam a força, os zineiros seguem a margem e isso desmotiva olheiros de editoras e uma possível política de incentivo a publicações nacionais, mesmo que de ordem amadora. Poderiamos pensar numa associação dos zines por estado, em que se organizasse um contrato exclusivo com uma gráfica para que se barateasse um pouco mais os custos. Pode parecer um pouco utópica a idéia anterior, mas seria interessante ter um cadastro nacional de zines com um sistema de distribuição nacional, ou ao menos um catálogo on line com objetivo de divulgação. Uma política que surtiria efeito e que provavelmente estimularia o número de otakus a obter um zine, porque de fato para vender zines precisa-se de um poder de convencimento semelhante ao homem do baú, já que otaku é duro -tendo que comprar os mangás japoneses, ir a envento e ainda comprar zines - "diz aê Lombardi"!(risos)
Aqui fica o pedido, talvez um desejo que essa inicativa se efetive, um desejo de ter um pequeno nicho de mangá nacional e algum dia poder falar no almoço de domingo:
"- Mãe vou ser mangaká!"
E que ela ao menos saiba o que é para me responder: "- Filha tem certeza que quer fazer isso? Você não vaimorrer de fome não?!" Apesar da persistência ou resitência da reposta já seria um bom começo.
Fico por aqui.
-----------
Um comentário:
KKkkkk eu falei pra minha mãe que eu queria ser mangaka quando eu tinha 9 anos O.O'...e ela me perguntou se era pokemon XD O.O' daí eu flai que era quem fazia mangás que viravam anime....então ela fez uma cara de "o que ser isso?" mas me apoiou mesmo sem saber direito o que era....e ainda me apoia /o/ weeeeeeeeee \o\ algum dia publicarei meus mangás! *-*
ah! vc pode ver meu blog tbm?
http://tsuki4ever.blogspot.com/
vlw!!!! o/
Postar um comentário